sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Witchboard 2: Entrada para o Inferno (1986)


Sete anos depois de Witchboard (1986), o diretor Kevin Tenney retorna ao tema dos tabuleiros ouija e vinganças espirituais. Witchboard 2: Entrada para o Inferno (Witchboard 2: The Devil’s Doorway) segue a mesma idéia do antecessor, ainda que não seja de modo algum uma continuação e muito menos inspirado.
A loirinha Paige (Ami Dolenz) trabalha em um escritório de contabilidade e sonha fazer carreira como pintora. Tentando recomeçar a vida após a morte do pai, separa-se do namorado (um policial casca grossa) e aluga um apartamento num prédio decadente. Durante a arrumação, encontra a tábua ouija e logo entra em contato com o espírito de uma certa Susan (Julie Michaels), que vivera ali dois anos antes e afirma, após algumas sessões, ter sido assassinada. Na verdade, o objetivo do fantasma, a despeito das tentativas da jovem em descobrir o que de fato acontecera, era possuir o corpo de Paige.
Witchboard 2 tem poucos momentos relevantes, personagens marcantes, sustos e praticamente nenhuma nudez (o que é uma pena, em se tratando da Ami Dolenz). Destaco a bem bolada morte de Elaine, a hippie proprietária do prédio onde Paige morava, atingida quando entrava em sua Kombi psicodélica por uma daquelas enormes bolas sustentadas por tratores próprias para demolição; o carro de Mitch (o tira) sem rumo percorrendo perigosamente as ruas da cidade por influência sobrenatural; o atendente da loja de artigos ocultistas, com estapafúrdias explicações sobre ouija e fantasmas; e os sugestivos pesadelos da loirinha, já sob controle da demoníaca Susan.
Se você é como eu, adora tranqueiras dos anos 80 e se diverte ficando cerca de duas horas vendo na tv velhos VHS com filmes ruins, esse é recomendado. Volto ainda outra vez com outra pérola de Kevin S. Tenney. Aguarde!!!!